Justiça do RJ decide que Orlando Curicica e mais 3 não devem ir a júri por assassinato em 2015

Juiz Gustavo Gomes Kalil, da 4ª Vara Criminal da Capital, afirmou em sentença que seria ‘contraproducente’ levar caso aos jurados porque ‘certamente’ o MP pediria a absolvição dos acusados.


Ex-PM e miliciano Orlando de Curicica — Foto: Reprodução TV Globo

Ex-PM e miliciano Orlando de Curicica — Foto: Reprodução TV Globo

A Justiça do Rio de Janeiro decidiu, na segunda-feira (25), que Orlando de Oliveira de Araújo, o ex-policial militar e miliciano “Orlando Curicica”, e outros três homens, não devem ir a júri popular por um assassinato em novembro de 2015, com o qual teriam envolvimento.

No processo que trata de uma morte e uma tentativa de homicídio na Taquara, Zona Oeste do Rio, o juiz Gustavo Gomes Kalil, da 4ª Vara Criminal da Capital do Tribunal de Justiça(TJRJ), acatou um pedido feito pelo Ministério Público (MPRJ) para impronunciar (entenda mais abaixo) o quarteto:

  • Orlando de Araújo, “Orlando Curicica”;
  • Willian da Silva Sant’anna;
  • Guilherme Anderson de Olveira Christensen;
  • Renato Nascimento dos Santos, o “Renatinho Problema”.

Sem tratar do caso específico, o advogado criminalista Thiago Nagib explicou que a sentença de impronúncia significa que o juiz “não se convenceu da materialidade do fato ou da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação no crime”.

“Nesses casos, o juiz precisa fundamentar e impronunciar o acusado”, disse.

De acordo com Nagib, em tese, enquanto não ocorrer a extinção da punibilidade do crime, o MP pode formular uma nova denúncia, se surgirem novas provas.

Na sentença, Gomes Kalil afirma que partiu do MP o pedido de impronúncia dos réus. O magistrado também ressalta que, ainda assim ele, poderia pronunciar os acusados – ou seja, levá-los a júri.

Entretanto, o juiz escreveu que isso seria “contraproducente” porque “certamente” o MP pediria ao Conselho de Sentença (júri) a absolvição”. Kalil argumenta serem “bem raros os casos em que os jurados condenam quando o MP pede a absolvição”.

“Assim, a eficiência e a plenitude de defesa indicam que deve o magistrado seguir, nesta hipótese, o pleito ministerial, favorável que é ao acusado, até para a garantia da imparcialidade judicial e em observância do sistema acusatório”, afirmou o juiz da 4ª Vara Criminal.

Entretanto, o juiz faz uma ressalva. Diz ele que “a absolvição sumária” dos quatro acusados não é possível porque “não ficou cabalmente demonstrada”.

Ainda assim, Curicica e os outros três, até então, réus no processo, foram liberados de serem submetidos ao tribunal do júri.

Nesse caso, também foi determinado pela 4ª Vara Criminal que fossem expedidos alvarás de soltura para os acusados.

O crime

Em julho de 2018, Curicica e os outros três homens viraram réus pelo assassinato de Rafael Freitas Pacheco Silva e tentativa de assassinato de Raquel Ferreira da Costa. Os crimes aconteceram em 10 de novembro na Estrada da Boiúna, Taquara, Zona Oeste do Rio.

Apesar de também ser alvo de disparos, a mulher só não morreu porque teria conseguido fugir dos criminosos. Depois, foi socorrida na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Taquara.

As informações que constam na decisão de recebimento da denúncia pela 4ª Vara Criminal, dão conta que o grupo teria “tentado contra a vida das vítimas” por conta de uma disputa pelo controle do sinal de TV clandestino em Curicica, também na Zona Oeste.

O texto aponta que todos os quatro acusados seriam milicianos e também têm um “péssimo histórico”, com várias anotações criminais cada um, além de condenações transitadas em julgado –sem possibilidade de recurso.

Prisão e possível transferência ao Rio

Preso desde junho de 2018, no mesmo ano Orlando foi levado para uma unidade de segurança máxima fora do Rio quando surgiram suspeitas de que ele teria ligação com a morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Entretanto, depois a hipótese foi descartada pelos investigadores.

Em junho deste ano, como publicado pelo jornal O Globo, a Justiça Federal do Rio Grande do Norte determinou o retorno do miliciano ao Rio de Janeiro. À publicação, o Tribunal de Justiça do Rio disse que a Vara de Execuções Penais tentava impedir o retorno de Curicica ao estado, entrando com um pedido no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

No STJ, a possível transferência de Orlando Curicica ainda é analisada. Na decisão mais recente do processo, do ministro Jesuíno Rissato, o magistrado solicita que o Ministério Público Federal (MPF) se manifeste sobre o caso.

Questionada pelo g1, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) informou que Orlando Oliveira de Araújo segue preso em penitenciária federal, e Guilherme Anderson de Oliveira Christensen e Renato Nascimento dos Santos estão presos no RJ.

Sobre Willian da Silva Sant’anna, a secretaria informou que seria necessário fazer uma consulta com o número de identidade do homem porque há homônimos no sistema da Seap.

Fonte: G1

Criminoso foragido da Justiça do Rio Grande do Sul é preso em Maricá

Dionatan é procurado desde 2017, quando participou de um assalto a uma agência bancária em Gramado

Em 2017, o criminoso e outros três comparsas roubaram uma agência bancáriaReprodução

Um criminoso foragido da Justiça do Rio Grande do Sul foi preso nesta quarta-feira (27) pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, no município de Maricá, na Região Metropolitana do Rio. Dionatan Neves Martim era procurado desde 2017 e contra ele havia um mandado de prisão em aberto pelo crime de roubo, expedido pela Vara de Execuções Criminais de Novo Hamburgo do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS).

A prisão foi realizada por agentes da 41ª DP (Tanque), na Estrada Velha de Maricá, no bairro Maria Paula, que chegaram até Dionatan após dados obtidos pelo núcleo de inteligência. De acordo com a Polícia Civil, em 2017, o criminoso e outros três comparsas roubaram uma agência bancária na cidade de Gramado, usando fuzis.

Ele era integrante de uma organização criminosa de tráfico de drogas, tendo uma anotação pelo crime. Ainda de acordo com a Polícia, após ser reconhecido como um dos autores do roubo, Dionatan fugiu para Maricá. Segundo a Vara Criminal de Novo Hamburgo, ele é classificado como um criminoso de altíssima periculosidade estando envolvido em diversas investigações.

O caso foi registrado na 41ª DP.

Fonte: O Dia

PM prende homem apontado como segurança do chefe do tráfico no Complexo de Israel

De acordo com a Polícia Militar, ele é segurança do traficante Álvaro Malaquias Santa Rosa, conhecido como ‘Peixão’

PM prende homem apontado como segurança do chefe do tráfico no Complexo de IsraelReginaldo Pimenta / Agência O Dia

A Polícia Militar prendeu nesta quarta-feira um homem apontado em investigações como segurança do traficante Álvaro Malaquias Santa Rosa, conhecido como “Peixão”, chefe do tráfico no Complexo de Israel, na Zona Norte do Rio. A prisão ocorreu na Avenida Pastor Martin Luther King Júnior, em Vicente de Carvalho, por meio de informações do Disque Denúncia.

Segundo a corporação, o homem estava escondido no local desde o início da ocupação da PM nas comunidades Cinco Bocas e Pica Pau, em Brás de Pina, da Cidade Alta, em Cordovil, Parada de Lucas e Vigário Geral, que aconteceu na última segunda-feira (25).Com ele, agentes do 41ºBPM (Irajá) apreenderam uma pistola e um rádio comunicador. O caso foi encaminhado à 27ªDP (Vila da Penha).

Essa é a segunda prisão desde que a PM iniciou a ocupação no Complexo de Israel. No primeiro dia de ação, na segunda-feira, policiais da 5ª Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Barreira do Vasco/Tuiuti, com ajuda do Disque Denúncia, prenderam o foragido da Justiça Alessandro Soares de Souza, o “Passarinho”, de 26 anos.

Ligado à facção Comando Vermelho, ele era integrante do tráfico da Favela do Pica-Pau, em Cordovil. Com a mudança de facção, “Passarinho” foi se refugiar na Barreira do Vasco, em São Cristóvão.

Contra “Passarinho”, havia um mandado de prisão pelo crime de roubo majorado. Ele estava envolvido em um roubo de carga de cigarro em 2018. Alessandro foi levado para 17ª DP (São Cristóvão), onde foi cumprido o mandado de prisão.

Fonte: O Dia

Dois homens são encontrados mortos em Campo Grande

Segundo a Polícia Militar, carro onde estavam as vítimas tinha diversas marcas de tiros

Delegacia de Homicídios da CapitalRenan Schuindt / Agência O Dia

Dois homens foram encontrados mortos a tiros, nesta quarta-feira, em um carro em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. De acordo com a Polícia Militar, homens do 40º BPM (Campo Grande) foram acionados para a ocorrência e, ao chegarem ao local, acharam ambos no veículo, que tinha diversas marcas de tiros. Segundo a Polícia Civil, as vítimas se chamam Gabriel de Mello Moreira, 26 anos, e Igor Albino dos Santos, 32 anos. 

Nas redes sociais, correm informações de que os mortos fariam parte de uma milícia que atua na região. Ambos seriam soldados dos milicianos ‘Vivi’ e por ‘Zé Carioca’, que respondem ao comando de Luis Antonio da Silva Braga, o Zinho. Zinho assumiu o controle do grupo paramilitar após a morte de seu irmão Ecko, em uma ação da Polícia Civil na Favela Três Pontes, em Paciência, em junho.

A instituição não confirmou a informação. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) investiga o caso. Os agentes buscam imagens de câmeras de segurança da região e fazem diligiências para tentar encontrar os autores do crime.

Fonte: O Dia

Corpo de militar que desapareceu no mar de Niterói é identificado e enterrado

Mayron Guimarães Lima, de 26 anos, sumiu no último dia 13 na Praia de Itacoatiara; segundo a família, ele estava pescando quando foi levado pelo mar ao tentar lançar o anzol

Mayron Guimarães de Lima, de 26 anos, militar da Marinha estava desaparecido desde o último dia 13 de outubroFoto: Rede Social

O corpo do militar da Marinha Mayron Guimarães de Lima, de 26 anos, foi identificado na quarta-feira (27) e enterrado no mesmo dia, após ser encontrado em Itaipuaçu, Maricá, Região Metropolitana do Rio. Mayron estava desaparecido desde o último dia 13.

O militar havia saído para pescar durante a noite na Praia de Itacoatiara, em Niterói, e caiu no mar, que estava em ressaca, ao tentar lançar o anzol. O corpo foi encontrado na última segunda-feira (25), quando o Grupamento de Operações Aéreas foi acionado para Itaipuaçu às 13h05, e uma aeronave resgatou o corpo de um homem adulto.

Familiares reconheceram o corpo de Mayron no Instituto Médico Legal (IML) na terça-feira.

Fonte: O Dia

Policial do Choque é baleado no Complexo do Salgueiro

Comando de Operações Especiais (COE) da PM faz operação no conjunto de favelas. Em menos de 24 horas, o Rio teve dois policiais baleados em ataques de criminosos; um deles morreu

Subiu para 124 o número de policiais militares baleados no Rio em 2021. A última vítima é um policial militar do Batalhão de Choque (BPChoque), atingido por um disparo feito por traficantes do Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, na manhã desta quinta-feira (28).

Este é o segundo agente de segurança baleado em menos de 24 horas. Segundo informações, o tiro que atingiu o policial não foi grave e ele não corre risco de morte.

Ele chegou a ser levado para o Hospital Estadual Alberto Torres (Heat), no bairro Colubandê, mas foi transferido para o Hospital Central da PM, no Rio. Desde as primeiras horas da manhã desta quinta-feira, policiais do Comando de Operações Especiais (COE), que engloba o Bope, Choque, GAM e BAC, ocupam os principais pontos do Complexo do Salgueiro.

A operação conta com apoio de equipes do 7º BPM (São Gonçalo). Por conta dos confrontos, o clima é tenso da região. Nas redes sociais, moradores alertam para que a atenção seja redobrada na saída de casa. A região tem um dos mais altos índicies de assaltos do estado.

Quem comanda a venda de drogas no Complexo do Salgueiro é o traficante  Antônio Ilário Ferreira, o Rabicó. Ele é considerado foragido da Justiça do Rio. A comunidade é conhecida por ser considerada como um dos principais refúgios de traficantes do Comando Vermelho. 

PM morto no Rio  

O PM estava em deslocamento em uma viatura da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Jacarezinho, quando foi atingido na altura do viaduto de Benfica, entre o Jacarezinho e Manguinhos. Ele chegou a ser socorrido por colegas de farda, mas não resistiu. Segundo o Instituto Fogo Cruzado, 155 agentes de segurança foram baleados na Região Metropolitana do Rio em 2021: 68 morreram. Dos 155, 123 eram policiais militares: 48 não resistiram e morreram.

Operações na Zona Norte

Policiais militares do 9º BPM (Rocha Miranda) também realizam uma operação, esta nas comunidades Jorge Turco, Mundial e Palmeirinha, entre Coelho Neto e Honório Gurgel, na Zona Norte do Rio. Ainda não há balanço da ação.

Fonte: O Dia

Habite Seguro: governo federal divulga novas normas do programa de habitação para servidores da Segurança Pública

Policiais federais serão beneficiados pelo Habite Seguro
Policiais federais serão beneficiados pelo Habite Seguro Foto: Fabiano Rocha / Agência O Globo

Ministério da Justiça e Segurança Pública divulgou, nesta quarta-feira (27), normas complementares relativas ao Programa Habite Seguro, que dará condições especiais para compra da casa própria a servidores da Segurança Pública. A publicação no Diário Oficial da União traz a lista dos documentos que deverão ser apresentados na solicitação do financiamento imobiliário e os valores das tarifas subsidiadas para contratação do crédito. A expectativa é que os benefícios estejam disponíveis nas instituições financeiras em novembro.

Dependendo da remuneração bruta do servidor interessado na compra do imóvel com subvenção econômica (recurso que não precisa ser devolvido), a parcela da tarifa a ser paga para contratação do financiamento será diferente. Para aqueles que ganham até R$ 3 mil, o valor será limitado a R$ 1.250. Os que têm salário acima de R$ 3 mil até R$ 4 mil terão que desembolsar até R$ 2 mil no pagamento da tarifa. E para quem recebe acima de R$ 4 mil até R$ 7 mil, o preço será de até R$ 2.100.

Habite Seguro oferecerá subsídio para pagamento da tarifa de contratação do financiamento, desde que o servidor beneficiário tenha remuneração bruta de até R$ 7 mil e o imóvel escolhido seja avaliado em até R$ 300 mil. Outra exigência é que o interessado ainda não tenha casa própria.

Haverá também subvenção econômica para pagamento de parte do valor do imóvel, seja ele novo, usado ou em construção.

Servidores que quiserem pleitear os benefícios do Habite Seguro deverão apresentar, ao agente financeiro, documento oficial de identificação (próprio e dos demais participantes do financiamento); os últimos dois comprovantes de renda; última declaração do imposto de renda e recibo de entrega à Receita Federal; certidão de inteiro teor, atualizada, da matrícula do imóvel pretendido para financiamento; declaração expedida pelo órgão público de lotação que informe dados de identificação civil, renda bruta total e dados da instituição. A declaração também deverá comprovar que o servidor tem, no mínimo, três anos de tempo de serviço no cargo público e vínculo com a administração — ou seja, profissionais com funções de natureza temporária ou ocupantes de cargo em comissão não poderão usufruir das condições oferecidas pelo programa.

Lançado em setembro pelo governo federal, o Habite Seguro é destinado a servidores de Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil, Polícia Penal, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar e Guarda Municipal, além de agentes penitenciários, peritos e papiloscopistas dos institutos oficiais de criminalística, de medicina legal e de identificaçãoAtivos, inativos, aposentados, reformados e integrantes da reserva remunerada poderão ser beneficiados. Para quem tem salário de até R$ 7 mil, o programa dará subsídio na compra da casa própria avaliada em até R$ 300 mil. Os que ganham mais de R$ 7 mil não terão subsídio, mas poderão acessar taxas de juros reduzidas e outras condições especiais a critério do agente financeiro, sem limitação de valor do imóvel.

Fonte: Extra

Policia Civil amplia prazo para pagamento de inscrição em concursos com 350 vagas

A Polícia Civil tem seis editais de concursos em andamento
A Polícia Civil tem seis editais de concursos em andamento Foto: Agência O Globo

Polícia Civil do Estado do Rio ampliou o prazo para pagamento das taxas de inscrição de seis concursos públicos abertos. As seleções visam a contratar 350 profissionais de níveis fundamental, médio/técnico e superior. Os interessados, agora, poderão confirmar suas participações nos processos seletivos até 3 de novembro. Antes, o prazo para o pagamento da taxa de R$ 100 se encerrava em 27 de outubro.

As oportunidades são ofertadas em seis editais: 200 vagas para investigador policial, cem para inspetor de polícia, 25 para perito legista, dez para auxiliar policial de necrópsia, dez para técnico policial de necrópsia e cinco para perito criminal. Os dois primeiros também tiveram alteração conteúdo programático.

Com nível fundamental, é possível se candidatar às vagas de auxiliar policial de necrópsia. Os cargos de nível médio são os de investigador policial e técnico policial de necrópsia. O pré-requisito para a função de inspetor policial é ter curso de nível superior em qualquer área.

O cargo de perito criminal também exige formação superior, com vagas para especialidades em Química, Engenharia Civil e Engenharia Mecânica. Para ser perito legista, é preciso ter curso superior em Medicina.

O processo seletivo terá quatro etapas na primeira fase: prova de conhecimento (eliminatória e classificatória); prova de capacidade física (eliminatória); exame psicotécnico (eliminatório); e exame médico (eliminatório). Os candidatos aprovados vão para a segunda fase, que compreenderá o curso de formação profissional e a prova de investigação social.

Salários-base das carreiras

  • Perito legista e perito criminal: R$ 9.924,06
  • Inspetor de polícia: R$ 6.380,29
  • Investigador policial: R$ 5.840,37
  • Técnico policial de necrópsia: R$ 5.165,75
  • Auxiliar policial de necrópsia: R$ 4.606,29

Fonte: Extra

Morre policial baleado em ataque de criminosos a carro da PM em Benfica

Lotado na Unidade de Polícia Pacificadora do Jacarezinho, na Zona Norte do Rio, o sargento PM Jamilton Machado de Assis morreu, nesta quinta-feira, no Hospital Getúlio Vargas, na Penha. O policial foi vítima de um ataque de criminosos não identificados. Ele foi atingido por um tiro quando estava em uma patrulha da PM, nesta quarta-feira, quando o veículo passava por um viaduto em Benfica, na Zona Norte do Rio.

Jamilton foi socorrido inicialmente na Unidade de Pronto Atendimento de Manguinhos e depois foi transferido para o Hospital Getúlio Vargas, na Penha. Horas após passar por uma cirurgia, o policial não resistiu aos ferimentos. Segundo a PM, o sargento é o 47º policial militar assassinado desde o inicio do ano.

De acordo com a Polícia Militar, o sargento ingressou na corporação em 2009. Ele deixa mulher e dois filhos gêmeos. A corporação disse que está prestando todo o apoio à família do militar e que ainda não há informações sobre o horário e o local do sepultamento.O caso será investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital.

Fonte: Extra

Polícia prende casal acusado de obter R$ 4 milhões com esquema de pirâmide na Região Serrana e na Baixada Fluminense

José Tiago de Oliveira Filho e Samantha Carretero Cerqueira: presos
José Tiago de Oliveira Filho e Samantha Carretero Cerqueira: presos Foto: Reprodução

Depois de sucessivos casos em Cabo Frio, na Região dos Lagos, mais um escândalo de pirâmide financeira ganha os holofotes no estado do Rio, desta vez com foco em municípios da Baixada Fluminense e da Região Serrana. Policiais da 105ª DP (Petrópolis), coordenados pelo delegado André Prates Fraga, prenderam, na tarde desta terça-feira, José Tiago de Oliveira Filho e Samantha Carretero Cerqueira. Acusado de estelionato, o casal era alvo de mandados de prisão expedidos pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Petrópolis.

De acordo com a Polícia Civil, a dupla figura em pelo menos 63 ocorrências registradas em cinco diferentes municípios até agosto de 2021: Petrópolis, Paty do Alferes e Miguel Pereira, todas na Região Serrana, e as vizinhas Magé e Duque de Caxias, já na Baixada Fluminense. A investigação apontou que o esquema protagonizado pelo casal pode ter feito quase dez mil vítimas, movimentando aproximadamente R$ 4 milhões.

Ainda segundo a 105ª DP, José Tiago criou, em meados do ano passado, uma empresa chamada Start Investimentos, com o objetivo de, supostamente, intermediar operações no mercado financeiro. A empresa, contudo, nunca chegou a ser formalmente constituída, não possuindo registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ou sequer CNPJ.

O casal se apresentava como diretores da Start Investimentos e fazia a captação de clientes através de palestras online. Para dar um ar de legalidade à operação, eles chegavam a distribuir brindes com a logomarca da empresa. Com o intuito de atrair mais investidores, José Tiago e Samantha ostentavam nas redes sociais fotos que denotavam uma rotina de luxo.

A dupla também cooptava intermediários, que auxiliavam na busca ativa por novos clientes. Aos interessados e consultores, os dois afirmavam que realizavam transações como a compra de ações de grandes empresas, tais quais Google, Facebook, Amazon, Heineken e Coca-Cola, entre outras. A promessa era de lucro muito acima dos praticados pelo mercado, podendo chegar a cerca de 10% ao mês sobre o valor aportado.

Entretanto, não havia qualquer compra de ações, e todo o capital depositado pelas vítimas ficava em uma conta-corrente em nome de José Tiago. Para os investigadores, o aumento exponencial no número de clientes, viabilizado com o apoio dos consultores, permitiu que a pirâmide financeira ganhasse proporções enormes.

Fonte: Extra